Quem sou eu?

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Sou, o que julgo, o que digo, o que julgam, o que dizem. Sou Anti-Pop, socialista de centro direita, racionalmente louco, utópico-prático. Trabalho com ausências: de afeto, de justiça, de igualdade... de luz. Não posso negar Deus, mas posso reconstruí-lo, tranqüiliza-me sua existência. Acredito no conceito criado pelo homem há 2009 anos, baseado no respeito pelo “outro” (amor em seu primeiro estágio). Sou pela emoção sem coloridos, sem ilusionismo, sem falsidade... pela razão. Acredito na verdade pelo conceito, não pela “lindeza” da cor. Sou preto no branco. Não quero de-cor-ar, quero in-ter-vir. Acredito que só através da racionalização, compreensão das emoções, podemos evoluir para uma sociedade melhor, mais justa, mais qualitativa - mais terna é”. Acredito na existência dos da minha tribo, acredito que vou encontrá-los para juntos termos voz, gritar é preciso... mudar é urgente. Sou só isto e tudo o mais que deixar neste blog. 100medo

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domingo, 27 de setembro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

encontro dunião - "eu quadrados brancos tu losângulos pretos"

Passar fase, sonhei que ajudava, rendeu pontos. Vai valer cada lágrima derramada. Brincalhões. Brilhante, dizia mestre, juntar que passa vida querer juntar e não se unta. Foi feito. Bem nos entendemos, AmorRazão, deuses. AMOR ULTIMO ESTA giometria razão penso logo existo. Brincar, sonhar, É terna vida. Espirito.Meu último. AMOR, JUNTOSUM. Tem um não, se i q de loucura, brincar é bom é verdade,dificil. Tribo reconhece. Em sinais uns aos outros. VERDADE. Sonhar. semedo HOUVE SENHOR DEU CORAÇÃO. CATARINA ALEXANDRA DELE JESUS UNTOU-SE-LHE MAGNO RAZÃO. AMOR RACIONALMENTE comPENSA ESPIRITO. - TÃO DISTRAÍDOS QUE ELES ANDAM. TANTAS LUZES PARA VER. Ela manda coraçao que mEu mando na Razão dEla. Corazão dividimo. Catarina Alexandrea. O resto já sabem...jesus e coisa e Magno. Ob! via mente! Ob! Ví a mente!
cajesus

amo-te

"O fascínio do mundo esta no pequeno desvio de um rosto essa sombra súbita onde esconder o olhar. Toda a história converge para esse movimento E este para a palavra que digo ao teu encontro: amo-te" - metade de ca.
cajesus

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

coisas de Mãe - Acrílico s/tela 80x120

Vanessas

Encontro um menino, um “flanelinha”. Confiante, gestos largos e determinados de quem domina a profissão. Falastrão, corpo miúdo, olhos negros, cabelo curto, cigarro ao canto da boca. Carro estacionado, trabalho cumprido. Com sua aproximação, naquele jeito gingão, de mão em riste, aceitando a recompensa, noto algo de diferente que encanta. Seus olhos, agora próximos dos meus, mostram-me a bondade, a fragilidade, a beleza... espanto, de uma menina. Fico perplexo, estava ali escondida uma menina naquele menino aparentemente brigão. Pergunto seu nome. -“de guerra?”, perguntou. -“Não!”, respondi, não queria o nome do soldado, queria o da menina. Seus ombros relaxam, suas mãos recolhem aos bolsos, seus gestos tornam-se mais delicados. Afinal, tão feminina, tão menina, seu nome: -“Vanessa”. Faço perguntas, tento ser discreto, não quero invadir sua privacidade, tocar suas feridas, mas estava encantado com aquela presença, e fracasso. Ela não se intimida, atira-me a verdade, como se alguma da culpa de seu passado fosse minha. Falou da infância pobre, quando menina, na favela, na incapacidade de fugir dos meninos, era violada, violentada, abusada: -“Quando fiz quatorze anos, decidi que nunca mais queria ser menina”. Era demasiado violento e doloroso ser mulher naquela parte do mundo. Consequências da violência, além de todos os traumas, dois filhos. Pensei na coragem daquela menina, no seu medo. Seus ovários, testículos internos inventados pela dor. Que menino este. Que ser humano maravilhoso brota de sua alma. Com orgulho diz que encontrou noutra menina seu ninho: -“minha esposa foi quem me ajudou, agora eu cuido dela!”. Cuida com certeza, sua convicção assim o dizia. Eu acredito. Foi outra menina, provavelmente também violentada, que lhe estendeu a mão, que deu a esperança e o amor que ela necessitava para sobreviver. Eu que julgava ter superado dificuldades, passado por tantas e grandes tormentas, não sabia nada. Sinto-me pequenino diante daquela Gigante. Vanessa é um Homem, um Soldado. Afinal o menino frágil era eu e chorei, não por ela, mas por mim e por todos aqueles que fizeram mal às Vanessas.
alma
*Vanessa: Gênero de lindas borboletas. Indica dinamismo é realizadora de projetos que comportem fama e celebridade. É próprio de pessoas que sentem uma especial atração pelo brilho social, apegadas as aparências. São pessoas de seriedade, respeitosas e principalmente estudiosas. *www.mulhervirtual.com