Tantas vezes enxuguei as lágrimas para poupar meus amigos. Tantas vezes me envolvi com o desconhecido para criar riso aos meus amigos. Tantas vezes suportei a dor das batalhas dos meus amigos. Tantas vezes fingí que não ouví os ataques dos meus amigos. Tantas vezes menti a quem me amava pelos meus amigos. Tantas vezes calei-me pelos meus amigos. Eles sabem quem são, eles não sabem quem sou. Eles sabem o que me dão, eles sabem o que lhes dei. Eles sabem o que fiz, eles não sabem o que faço. Eles não sabem que eu sei que eles não são meus amigos. Eles sabem quem são.
E eu que me matava/
E eu que chorava/
E eu que jurava/
E eu que abraçava/
E eu que cantava/
E eu que brincava/
E eu que amava/
... os meus amigos/
Eu que não os tenho/
Eu que agora sei que nunca os tive, digo-te/
E tu que matas/
E tu que choras/
E tu que juras/
E tu que abraças/
E tu que cantas/
E tu que brincas/
E tu que amas/
... os teus amigos/
Tu que julgas que os tens/
Tu que nunca os tiveste/
Não o faças/
... eles não são teus amigos/
são teus conhecidos. alma
4 comentários:
Lindo Alexandre...uma grande verdade...cada vez gosto mais do que escreves.
Beijinhos
Carmo
Obrigado Carmo...alimento para a minha "alma".
Beijo
Sabe Alexandre eu identico-me muito com este seu texto sabia
Há bem pouco tempo aconteceu uma situação comigo em que eu tinha uma pessoa de trabalho que considerava uma amiga do peito, mas vim a descobrir que para essa pessoa eu era apenas uma colega de trabalho e só isso, mais nada!
SS
Grande Texto meu Irmão.
Excelente
Rómulo
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