Quem sou eu?

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Sou, o que julgo, o que digo, o que julgam, o que dizem. Sou Anti-Pop, socialista de centro direita, racionalmente louco, utópico-prático. Trabalho com ausências: de afeto, de justiça, de igualdade... de luz. Não posso negar Deus, mas posso reconstruí-lo, tranqüiliza-me sua existência. Acredito no conceito criado pelo homem há 2009 anos, baseado no respeito pelo “outro” (amor em seu primeiro estágio). Sou pela emoção sem coloridos, sem ilusionismo, sem falsidade... pela razão. Acredito na verdade pelo conceito, não pela “lindeza” da cor. Sou preto no branco. Não quero de-cor-ar, quero in-ter-vir. Acredito que só através da racionalização, compreensão das emoções, podemos evoluir para uma sociedade melhor, mais justa, mais qualitativa - mais terna é”. Acredito na existência dos da minha tribo, acredito que vou encontrá-los para juntos termos voz, gritar é preciso... mudar é urgente. Sou só isto e tudo o mais que deixar neste blog. 100medo

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Respeito ao Animal

Vejo, da minha janela, na minha sociedade, um homem puxar uma carroça Pelo seu semblante noto seu peso, em lixo, em desafectos. Puxa-a como que se de um animal se tratasse. Não é a carroça que é puxada como a um animal, essa não sente, não reflecte, não pensa, não decide, não tem vontade própria, não tem vergonha, não merece oportunidade. O homem que a puxa trata-se como a um animal, é tratado como um animal. Sobrevivência. Foi uma opção que ele fez. Fazemos da nossa vida o que queremos e o que bem entendemos. Sou livre, fiz o que quis! Sempre fiz! Fiz!? Ou foram-me proporcionadas condições para eu fazer o que quis e ser o que sou hoje? Eu fui o que sempre quis ser? Eu sou as circunstâncias do meio que me rodeia. Sou as opções e a falta delas, sou as decisões e indecisões, escolhas e rejeições, sucessos e fracassos, oportunidades. A sociedade ensinou-me a optar e deu-me opções. Foram-me dadas oportunidades para eu saber “agarrar” as oportunidades que a sociedade tinha e que me poderia dar. Poder participar da sociedade implica estar preparado para ela, correndo o risco de exclusão se assim não for. Aquele homem está incluído... no transito. “Mercedes”... importados buzinam , “Audi’s” ...seus cavalos relincham, “Mitsubichi’s” impacientes com sua im-“potência”. Querem excluí-lo, também...do transito. Aquele homem, que se trata como a um animal, teve outra opção que não a de puxar uma carroça em pleno trânsito citadino? Nós não temos nada haver com isso? Aquele homem nunca teve uma oportunidade na vida e se a teve não foi preparado para vê-la, para compreende-la, para agarrá-la. Aquele homem que já foi criança, provavelmente nunca o foi. Vejam, da vossa janela, o homem que nós inventamos. Nós, outros seres humanos, que organizamos esta sociedade e criamos estas "personagens", os excluídos da informação, como os restantes animais. Se é tarde para este homem que se trata como a um animal, não façamos o mesmo com seus filhos, para vergonha dos nossos filhos. Escolhemos um caminho e desorganizados na emoção deixamos tanta gente para trás. Isto tudo para dizer que julgo importante que tenhamos mais respeito pelos animais, inclusive os da nossa espécie.
alma

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