Quem sou eu?

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Sou, o que julgo, o que digo, o que julgam, o que dizem. Sou Anti-Pop, socialista de centro direita, racionalmente louco, utópico-prático. Trabalho com ausências: de afeto, de justiça, de igualdade... de luz. Não posso negar Deus, mas posso reconstruí-lo, tranqüiliza-me sua existência. Acredito no conceito criado pelo homem há 2009 anos, baseado no respeito pelo “outro” (amor em seu primeiro estágio). Sou pela emoção sem coloridos, sem ilusionismo, sem falsidade... pela razão. Acredito na verdade pelo conceito, não pela “lindeza” da cor. Sou preto no branco. Não quero de-cor-ar, quero in-ter-vir. Acredito que só através da racionalização, compreensão das emoções, podemos evoluir para uma sociedade melhor, mais justa, mais qualitativa - mais terna é”. Acredito na existência dos da minha tribo, acredito que vou encontrá-los para juntos termos voz, gritar é preciso... mudar é urgente. Sou só isto e tudo o mais que deixar neste blog. 100medo

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Minha Vida

Que merda ando eu a fazer com minha vida? Que propósito é este, o de me entregar à comunicação desta forma tão intensa? Que me estou a fazer e àqueles que me rodeiam? Desenhos? Pinturas? Emoções? Críticas? Ausências? Que forma de estar na vida é esta que me obriga a refletir constantemente, que me obriga a expôr o que sinto, o que penso? Quem me julgo? O que escrevo é pessoal, chato, longo, óbvio. Quem se importa com as banalidades que escrevo? Falo de conceito, de afetos, de injustiças, de razão, de merdas que não ajudam a pagar contas. Minhas telas são dispersas, subjetivas, confusas, sem cor. Não consigo dialogar com as cores, tenho informação demasiada e confusa sobre as suas intenções. Vejo tudo a ser camuflado com cores, uma bandalheira. Uso as cores todas, a luz em toda sua luminosidade e em sua ausência. O que? Que conversa. Porque? Para que? Na verdade as perguntas relevantes deviam ser: -“Fica bem na sala da senhora? Combina com os cortinados? Deve ficar, oxalá fique, é um dinheirinho que entra. Que merda estou eu a fazer? Estou a brincar com os outros, a dizer-lhes que vejo mais, que olham pouco? Estou a dizer, na minha arrogância, que é preciso estar mais atento? Porque? Para que? Vou fazer “abstratos”. Vou deitar cores em cima da tela e vou chafurdar, pode ser que fique bem na sala, é um dinheirinho que entra. Se mostrar os meus trabalhos atuais e em seguida os “abstratos”, poderá ser que me dê alguma credibilidade e combine com os cortinados. Já sei, estou a fazer isto tudo para me tornar um homem rico, rico homem. Estas minhas primeiras telas serão engodo para a grande merda que aí vem e que me vai enriquecer. Pronto, para minha sanidade mental posso descansar, entendi a merda que faço e a merda que devo fazer.
alexandre magno

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