Quem sou eu?

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Sou, o que julgo, o que digo, o que julgam, o que dizem. Sou Anti-Pop, socialista de centro direita, racionalmente louco, utópico-prático. Trabalho com ausências: de afeto, de justiça, de igualdade... de luz. Não posso negar Deus, mas posso reconstruí-lo, tranqüiliza-me sua existência. Acredito no conceito criado pelo homem há 2009 anos, baseado no respeito pelo “outro” (amor em seu primeiro estágio). Sou pela emoção sem coloridos, sem ilusionismo, sem falsidade... pela razão. Acredito na verdade pelo conceito, não pela “lindeza” da cor. Sou preto no branco. Não quero de-cor-ar, quero in-ter-vir. Acredito que só através da racionalização, compreensão das emoções, podemos evoluir para uma sociedade melhor, mais justa, mais qualitativa - mais terna é”. Acredito na existência dos da minha tribo, acredito que vou encontrá-los para juntos termos voz, gritar é preciso... mudar é urgente. Sou só isto e tudo o mais que deixar neste blog. 100medo

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A oração que alguém nos ensinou

A oração, prece, apelo, foi-me transmitida pelo homem, “que deus nos ensinou”, então que seja ele a quem prestarei contas. Procuro deus por carência de justificativa, tranqüilidade mental, afetiva, medo da ausência, impossibilidade de sua negação. Para os que acreditam em sua existência, tudo está programado, só acontece porque ele quer, seja feita à sua vontade, um cordeiro obediente. É com certeza reconfortante acreditar em deus, ser um eleito da verdade, acreditar sem provas, fé. É isso que procuro, essa certeza. O deus que me transmitiram não me satisfaz. Não me agrada seu interlocutor, esse que em seu nome tem cometido tantas barbáries. Esse deus que me foi transmitido pelo homem nada tem haver com a grandeza de seu feito. O homem de deus, que diz ter a verdade, transforma dogmas em pedidos de desculpa, verdades absolutas em mentiras ridículas. Ao longo da história e da estória, aceitamos a sua ignorância e desculpamos. Perseguiram infiéis, torturaram, mataram, tudo em seu santificado nome. Enganaram-se? nós perdoamos! Aceitamos a palavra. Qual palavra? A oração é sempre a mesma, o deus é o mesmo. Enganaram-se, enganam-nos? “Podem confiar em nós”, dizem-nos. Masturbação é pecado, a pílula é satânica, o preservativo só roto, mulher fora dos ministérios, sacerdote vive em celibato, santos sudários, Adões e Evas, arcas de Noé. O homem de deus todos os dias nos envergonha, ofende-nos com sua arrogância, com sua excessiva ostentação material, com sua prepotência em julgamento. O homem que diz ser o representante de deus, nada mais faz que nos afastar dele, se ele existe. Tenho a convicção profunda que estamos a ser enganados. Julgo que seu filho, hoje, voltaria a chicotear, desta vez, dentro do templo. Não quero esse deus que me transmitiram. Não quero ser cordeiro num rebanho cujo pastor tem tão pouco para dar e tanta inverdade para ensinar. Quero sim, acreditar que é possível sua existência e que sua única verdade é a procura do amor pelo amor. No final, se ele não existir, nada de mal pode acontecer, temo-nos a nós, infiéis que se respeitam uns aos outros.

Pai nosso que estais no céu, nas estrelas, no espaço, em cima, porque na terra, em baixo, ninguém quer, santificado seja vosso nome, o sobrenome já temos, venha a nós o vosso reino, ou ensina-nos o caminho para ele, seja feita a vossa vontade, para variar, assim na terra como no céu, de preferência no céu, na terra resta muito pouco, o pão nosso de cada dia nos daí hoje, se tiver uma manteiguinha melhor, perdoai as nossas ofensas assim como nós quase nunca perdoamos a quem nos tem ofendido, não nos deixai cair em tentação, mas se acontecer que seja bom, livrai-nos do mal, dos outros. Aaaah... men!

alma

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